Quando ocorrem eventos climáticos extremos, como enchentes, furacões ou incêndios, todos são destroçados pela desorganização dos sistemas ecológicos. Mas as maiores perdas e consequências dramáticas sempre recaem sobre as populações mais vulneráveis. Para empresas, governos e pessoas que ainda acham que as mudanças climáticas são algo para se pensar lá no futuro, a tragédia no […]
Em meio à correria do dia a dia, este é um bom momento para renovar ideias, ampliar repertórios e se inspirar com histórias que conectam saberes, territórios e transformações sociais. Se você atua no terceiro setor, no investimento social ou em iniciativas comunitárias, essa seleção de livros, filmes, séries e podcasts foi feita para provocar […]
Há cinco meses, Habibullah Shariatee, um jovem refugiado afegão de 20 anos, foi contratado para integrar a equipe do renomado Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. Como assistente administrativo, o jovem, que chegou no Brasil em 2023, desempenha um papel fundamental no seu trabalho, dando suporte à organização, administração de documentos, protocolos e realizando […]
Você tem um projeto aprovado por Leis de Incentivo Fiscal e pronto para captar recursos em 2025, com execução prevista para 2026? Então atenção! A Rede D’Or está em busca de iniciativas que promovam o desenvolvimento social, ambiental, educacional e cultural em diversas regiões do país — e o seu projeto pode ser um deles. […]
Uma nova vida longe da guerra: o recomeço de um jovem refugiado
Há cinco meses, Habibullah Shariatee, um jovem refugiado afegão de 20 anos, foi contratado para integrar a equipe do renomado Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. Como assistente administrativo, o jovem, que chegou no Brasil em 2023, desempenha um papel fundamental no seu trabalho, dando suporte à organização, administração de documentos, protocolos e realizando tarefas administrativas gerais.
Sua jornada é um testemunho de sua resiliência. Habibullah veio ao Brasil com sua mãe, dois irmãos e uma irmã. Receberam apoio de organizações como a Estou Refugiado – apoiada pelo Phi, onde viveram num coliving –, além da Missão Paz e do Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM). Com dedicação, todos aprenderam o português com fluência e, agora, estão empregados.
Essa conquista é ainda mais significativa porque hoje já moram em um apartamento mantido por eles mesmos, fruto de seu próprio esforço e trabalho, no bairro de Santa Cecília. Há cerca de dois meses, após uma longa espera para emissão de passaporte, o pai de Habibullah finalmente pôde se reunir com a família no Brasil.
“Saímos do Afeganistão em 2023, a vida era muito difícil por causa do Talibã, por causa da guerra e também mulheres não podiam estudar ou trabalhar”, conta Habib, destacando que atualmente sua irmã, mais velha, também trabalha no Albert Einstein, na área de Segurança da Informação.
“Estou gostando muito do Brasil. No meu país, terminei o Ensino Médio, e pretendo continuar a estudar, fazer faculdade. Tenho bons amigos aqui e não me tratam diferente por ser imigrante”.
Sua história não é apenas um relato de superação, mas um poderoso lembrete da importância da diversidade e inclusão no ambiente corporativo. Ao acolher profissionais refugiados, empresas como o Hospital Albert Einstein não apenas ajudam a transformar vidas — elas reafirmam seu compromisso com a responsabilidade social e a construção de um mundo mais justo e humano.
De egresso do sistema penal à retomada da vida em sociedade: uma nova história, com o apoio da ASAB
Taualasse tem 33 anos e chegou à Associação Solidária Amigos de Betânia – ASAB em 2023, encaminhado pela Central Reguladora de Vagas – CRAF Tom Jobim. Sem documentos, analfabeto e recém-egresso do sistema penal, onde esteve por oito anos, ele trazia consigo um passado marcado por grandes desafios — e a esperança de uma segunda chance.
A ASAB atua com a reinserção na sociedade da população masculina em situação de rua, com apoio 24h nas unidades na Freguesia e Santíssimo. Ao longo do programa, Taualasse passou a compartilhar sua trajetória, os obstáculos que enfrentou e os motivos que o levaram à detenção por envolvimento com o tráfico de drogas. Expressou, desde cedo, o desejo de mudar de vida — especialmente por sua filha de 10 anos, que vive com sua irmã e com quem ele sonha em ser mais presente.
No início, Taualasse era tímido e reservado. Mas logo manifestou a vontade de aprender a ler e escrever, começando pelo próprio nome, para que pudesse, enfim, assinar seu RG. Foi então inserido nas aulas de reforço escolar, oferecidas semanalmente na instituição por uma professora voluntária. Após três meses, conseguiu escrever seu nome e, com grande entusiasmo, procurou o Serviço Social para mostrar sua conquista. O momento foi celebrado com orgulho por toda a equipe.
Hoje, Taualasse trabalha com carteira assinada em um restaurante renomado no bairro de Botafogo, onde tem se destacado e recebido reconhecimento da gerência. Está de mudança para um imóvel alugado e planeja trazer sua filha para passarem mais tempo juntos nos fins de semana.
Essa é uma vitória não só para Taualasse, mas também para toda a equipe da ASAB, que o acompanhou de perto. Juntos, perseveraram na reconstrução de sua cidadania, autoestima e protagonismo. Desde 2017, a ASAB tem projetos apoiados pelo Phi.
Mas histórias como a de Taualasse ainda enfrentam um dos maiores obstáculos: o preconceito. A marca do sistema penal costuma fechar portas que só o apoio contínuo consegue reabrir. Sem uma nova chance, é quase impossível romper o ciclo da exclusão. A reinserção plena só acontece quando a sociedade escolhe acreditar que ninguém deve ser reduzido ao seu passado.
Mulheres de Fibra: a jornada de Socorro na preservação do artesanato marajoara
Às margens do Rio Pirarara, Dona Socorro e cerca de 30 artesãs produzem chapéus, pulseiras, brincos, garrafas, potes encapados, mantos de santos, móbiles, bolas de Natal e guirlandas. Tudo feito com uma técnica ancestral, passada de geração em geração e que hoje movimenta a economia de São Sebastião da Boa Vista, na Ilha de Marajó, Pará.
Maria do Socorro Gomes Ferreira coordena, há quase 30 anos, o coletivo Arte em Fibra de Jupati. Criado oficialmente em 2015 com apoio do Ministério da Cultura (MinC), o grupo produz artesanato marajoara a partir da extração sustentável da fibra do jupati, retirada da palmeira Jupatizeiro (Raphia taedigera), nativa da região.
Desde o início, Socorro sempre acreditou no potencial do coletivo, apesar das dificuldades enfrentadas: falta de investimentos, ausência de infraestrutura e, mais recentemente, os desafios trazidos pela pandemia, que afetaram profundamente as artesãs e suas famílias.
O município, cercado por uma beleza natural exuberante e uma cultura rica, tem uma população vulnerável, com um IDH de 0,558 (IBGE). Muitas mulheres vivem em situação de carência e até violência doméstica. O trabalho artesanal gera renda e fortalece laços entre gerações.
“Hoje temos cerca de 30 artesãs, muitas formadas em oficinas que nós mesmas realizamos. Nossa missão é preservar a cultura ancestral e gerar renda para mulheres ribeirinhas, tanto com a venda do artesanato tradicional quanto com novos produtos desenvolvidos em parceria com designers e organizações como o Sebrae-PA”, explica Socorro.
Em 2019, quando o coletivo enfrentava um período de estagnação, a comunicadora Luciane Fiúza começou a divulgar os produtos do grupo, e as encomendas voltaram a crescer. Durante a pandemia, um pedido de 1.600 pulseiras trouxe novo fôlego. Mas foi no final de 2022, com o Edital 2023/2024 do Futuro Bem Maior, apoiado pelo Instituto Phi, que a realidade do coletivo começou a mudar significativamente.
A partir de 2024, as artesãs iniciaram a construção do tão sonhado ateliê, com um projeto arquitetônico desenvolvido por um parceiro. Agora, com a aprovação no Edital 2025 do Futuro Bem Maior, elas têm um plano ainda mais ambicioso: adquiriram o terreno ao lado, vão construir um barracão, cercar a área para protegê-la da entrada de animais e planejam comprar um barco para facilitar as compras e deslocamentos.
“O ateliê é a concretização de um desejo cultivado por anos. Ele não apenas organiza a produção, mas fortalece o coletivo, promove oficinas e atrai a comunidade, turistas e novos consumidores”, conta Socorro.
Com um espaço adequado para beneficiar a matéria-prima, a expectativa é fortalecer a produção e alcançar mais mulheres artesãs, além de envolver outros trabalhadores da região, como coletores e barqueiros. O ateliê será um verdadeiro centro de cultura e conhecimento, um refúgio de criação para mulheres de fibra — e da fibra. Cercado pelo rio, palmeiras e a beleza marajoara, o espaço promete inspirar novas gerações e manter viva a tradição do artesanato boavistense.
Soluções sob medida
Assessoria de Filantropia
Orientamos pessoas físicas ou jurídicas a descobrirem sua causa e doarem de forma mais eficiente para projetos sociais de qualidade.
Diagnóstico
Curadoria
Planejamento
Monitoramento
Resultado do apoio
Avaliação
Avaliamos as organizações sociais a partir de indicadores específicos e utilizamos uma metodologia própria que torna mensurável o impacto efetivamente gerado pelos projetos.
MAP ( Metodologia Phi de Avaliação)
Sistema de avaliação de Ongs
Gestão de Editais
Gerimos todo o processo de abertura, acompanhamento e seleção de projetos sociais através de edital, utilizando tecnologia social avançada e customizável.
Ferramenta customizada
Regulamento/Manual
Definição de critérios de avaliação
Seleção
Gestão Financeira
Criamos um processo de centralização de doações de recursos filantrópicos, com conta bancária exclusiva, que inclui:
Repasse para os projetos sociais indicados pelo cliente
Monitoramento
Relatórios financeiros
Aconselhamento familiar filantrópico
Ajudamos famílias a entender o foco de sua filantropia, criando uma experiência para a descoberta da sua causa.
Encontros presenciais
Visita a projetos
Aplicação de recursos financeiros
Acompanhamento de resultados
Entrega de relatório final
Áreas de atuação
acessibilidade
Apoiamos projetos que ajudam a tornar o mundo mais acessível para pessoas com deficiências.
Apoiamos o desenvolvimento das potencialidades individuais e do empreendedorismo como forma de fortalecimento das atividades produtivas e geradoras de emprego e renda.
A manutenção da ordem pública está vinculada às garantias de segurança, tranquilidade e salubridade e às noções de ordem moral, estética, política e econômica.
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